Essa característica é dominante em pessoas com QI alto. Ela pode ser aprendida.

Estereotipicamente, uma pessoa com QI alto é associada principalmente a vasto conhecimento, respostas brilhantes ou observações lógicas. No entanto, para expressá-los, ela precisa primeiro... ouvir. Acontece que ouvintes atentos têm QIs acima da média. Embora isso não pareça extraordinário, na prática pode não ser tão simples. Por quê?
Ser um bom ouvinte hoje em dia não é tão simples. Não basta simplesmente "ouvir" a outra pessoa; é também participar ativamente de todo o processo de comunicação. Significa se envolver na conversa a ponto de você mesmo se beneficiar dela. Você consegue discernir fatos que os outros não conseguem, coletar informações, processá-las, tirar conclusões e ainda ser capaz de responder adequadamente a perguntas e expressar sua opinião. O que poderia ser tão difícil nisso?
Pessoas com QI alto podem utilizar uma ampla variedade de informações, especialmente aquelas obtidas em conversas comuns. Geralmente são bons ouvintes , pois se esforçam para se envolver na conversa e conseguem permanecer atentos o tempo todo. Isso pode ser desafiador, especialmente porque exige autocontrole, objetividade e, às vezes, até mesmo distanciamento e paciência. Não basta simplesmente absorver informações silenciosamente; é preciso também ser capaz de processá-las e utilizá-las.
O maior desafio pode ser "estar presente" durante uma conversa, sem interromper a outra pessoa ou expressar opiniões precipitadas ou precipitadas. Um bom ouvinte absorve informações, filtra-as e, após uma breve análise, é capaz de fazer perguntas pertinentes ou tirar conclusões que enriquecem a conversa para ambos os lados. Pessoas com QI alto conseguem pensar de forma holística e com distanciamento emocional, o que lhes permite compreender melhor uma situação e julgá-la com base em fatos, em vez de sentimentos e impressões.
Quais podem ser os benefícios da escuta “correta”?Os psicólogos há muito reconhecem uma certa correlação entre escuta atenta, empatia e pensamento crítico. Muitos visionários, pensadores renomados e líderes basearam seu sucesso na atenção plena durante conversas. A participação inteligente em discussões impacta positivamente o desenvolvimento e a função cerebral. Ela nos ensina a olhar para um tópico de uma perspectiva diferente e permite diversos pontos de vista.
A capacidade de "captar" nuances de uma conversa pode ampliar horizontes e tirar conclusões, permitindo o pensamento criativo e estratégico. Reunir o máximo de fatos possível permite que um determinado problema seja avaliado da forma mais objetiva possível, facilitando a busca por uma solução. Essa abordagem enriquece o pensamento e ensina a ter mente aberta, levando ao surgimento de ideias que podem ser frutíferas em diversas áreas.
Você pode aprender a “ouvir”?Especialistas dizem que sim! Não é apenas um exercício de desenvolvimento da personalidade, mas também um ótimo exercício de estimulação cerebral que pode ser muito benéfico. Você pode começar a praticar a escuta consciente em casa fazendo cursos dedicados à escuta (sim, existem esses), ouvindo podcasts com atenção, pausando no meio da sessão e parafraseando mentalmente o que ouviu, ou praticando conversas simples do dia a dia com entes queridos.
Ao dialogar com outra pessoa, também vale a pena focar em alguns fatores que melhorarão o conforto da conversa. Evite usar dispositivos eletrônicos, tente manter contato visual, permita que a outra pessoa conclua seus pensamentos, não julgue a situação até ter reunido fatos suficientes, não mude de assunto, faça "perguntas de orientação" para entender melhor o contexto e simplesmente... ouça.
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